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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Forças armadas dos EUA destacam oportunidades iguais ao suspender proibição de mulheres no combate


O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon E. Panetta, e o general Martin E. Dempsey, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, suspenderam formalmente na quinta-feira (24) a proibição de mulheres em combate, dizendo que nem toda mulher se tornaria soldado de combate, mas que toda mulher merece a chance de tentar.

Eles disseram que a nova política é, de muitas formas, uma afirmação do que já está ocorrendo em campo de batalha, onde as mulheres se viram em combate ao longo da última década de guerra no Iraque e no Afeganistão, e que era essencial as forças armadas oferecerem oportunidades iguais plenas tanto para as mulheres quanto para os homens.

"Eles estão lutando e morrendo juntos, de modo que chegou a hora de nossas políticas refletirem essa realidade", disse Panetta em uma coletiva de imprensa lotada no Pentágono.

Dempsey, como Panetta, disse que sua posição evoluiu ao entrar em contato com as mulheres no Iraque e no Afeganistão. Quando ele chegou a Bagdá em 2003 como comandante de divisão, ele disse, ele entrou em um Humvee para sua primeira saída da base.

"Eu perguntei ao motorista quem ele era e de onde vinha, e bati na perna do artilheiro da torre, e disse: ‘Quem é você?’" lembrou Dempsey. "E ela se abaixou e disse: ‘Sou Amanda’. E eu disse: ‘Oh, ok, uma artilheira está protegendo um comandante de divisão’."

Panetta e Dempsey disseram que trabalharam juntos na suspensão da proibição por mais de um ano e informaram regularmente o presidente Barack Obama sobre o andamento. Eles o descrevem como um grande incentivador da decisão, mas que não esteve envolvido no processo.

Em dezembro, disseram funcionários do Pentágono, Panetta e o Estado-Maior das Forças Armadas chegaram a um acordo provisório de que mulheres deveriam ser autorizadas a participar de combate. Panetta pensou a respeito nas Festas e voltou no início deste mês para receber uma carta de Dempsey, datada de 9 de janeiro, recomendando fortemente a mudança.

Na oposição oficial mais forte às mudanças, o senador James M. Inhofe, de Oklahoma, que deverá se tornar o líder da bancada republicana no Comitê de Serviços Armados, alertou que alguns no Congresso podem buscar uma legislação que limite as posições de combate abertas para mulheres.

"Eu quero que todos saibam que o Comitê de Serviços Armados do Senado, do qual faço parte, terá um período para fornecer supervisão e revisão", disse Inhofe em uma declaração. "Nesse período, se necessário, nós introduziremos uma legislação para impedir quaisquer mudanças que consideremos prejudiciais às nossas forças de combate e suas capacidades. Eu suspeito que haverá casos onde a legislação será necessária."

Funcionários do Pentágono disseram que os diferentes serviços terão até 15 de maio para apresentar seus planos para implantação da nova política, mas que os militares querem agir o mais rápido possível para abrir posições de combate para as mulheres. Oficiais militares disseram que há mais de 200 mil posições potencialmente abertas para mulheres em especialidades como infantaria, blindados, artilharia e unidades de elite das Operações Especiais como os SEALs da Marinha e os Rangers do Exército.

Se um serviço determinar que uma especialidade não deve ser aberta às mulheres, os funcionários do Pentágono disseram que os representantes do serviço terão que expor seus argumentos para o secretário de Defesa até janeiro de 2016.

Os oficiais disseram repetidamente que não reduzirão os padrões físicos para as mulheres em posições rigorosas de combate como infantaria, mas disseram que revisariam os padrões para todas as especialidades militares nos próximos meses e potencialmente as mudariam para adequá-las, por exemplo, aos avanços em equipamentos e armas. Oficiais do Corpo de Marines também disseram que poderiam mudar os padrões físicos iniciais que os recrutas precisam atender antes de serem enviados ao campo de treinamento.

Em um briefing no Pentágono sobre as mudanças, os repórteres perguntaram várias vezes sobre as duas mulheres que entraram no brutal Curso de Oficial de Infantaria dos Marines em Quantico, Virgínia, no ano passado como experiência, já que na época nenhuma das duas estaria autorizada a servir na infantaria. Uma mulher abandonou no primeiro dia e a outra abandonou posteriormente, devido a problemas físicos, incluindo fraturas por estresse. Muitos homens também fracassam no curso. Os oficiais do Corpo dos Marines disseram estar determinados a abrir posições para mulheres desde que estejam qualificadas para elas.

Funcionários do Pentágono e oficiais militares disseram que ainda não sabem quantas mulheres se candidatariam para ingressar nos comandos de elite e forças de contraterrorismo, e algumas dessas posições de combate poderiam estar entre as excluídas. Um alto percentual de homens fracassa em ingressar nessas unidades, que incluem os Rangers e Boinas Verdes do Exército, e os SEALs da Marinha.

Líderes do Exército disseram que uma iniciativa importante seria a criação de um grupo de oficiais e suboficiais do sexo feminino que poderia fornecer liderança nas unidades de combate que venham a aceitar as soldadas pela primeira vez. As políticas podem ter que mudar para permitir que essas oficiais se transfiram de uma especialidade militar para outra.

O Exército também realizou estudos sobre os aspectos psicológicos, culturais e sociais da integração das mulheres em unidades que por muito tempo foram domínio apenas masculino. Esses estudos deverão guiá-lo na alteração das bases das forças terrestres, no treinamento e na infraestrutura de envio de tropas.

25 comentários:

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    mais que comprovado ... biologicamente... mulher não tem a resistência masculina.
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    e só ver o histórico das soldadas americanas ..ja estão extra oficialmente a tempos indo a linha de frente... a maioria com sérios problemas de saúde.
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    como diz uma ex integrante... o problema não é a força física ... e sim o stress físico de seguidas campanhas.. o corpo feminino não se recupera como o masculino gerando sérios distúrbios ao longo dos anos....
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    e nem sei se tem estudos sobre como o corpo feminino reage a ferimentos (tiro , fragmentos, etc)
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    como numa guerra não existe turno 24hs x 48hs ...rs ... ainda vai longe ..o debate ... sobre como as mulheres irão para o linha de frente....
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    PS. respeito e temeria...muito mais uma mulher guerreira que um homem...!!!
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    XTREME

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    1. Onde você viu que as mulheres americanas estão na linha de frente? Isso jamais existiu até agora.

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    2. Michel, exite sim. Li na revista veja desse domingo, que muitas mulheres entraram em combate no Iraque e no Afeganistão. 1000 delas entraram em combate, sendo que 152 delas foram mortas em combate. Li isso na revista veja dessa semana. Não eram muito divulgados , mas muitas delas ja combatiam sim.



      Assinado : Hugo Araújo.

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    3. -
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      onde li....... Revista Veja | Rio de Janeiro , 2013 | 60 e 61.
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      tem ate sugestão para entender melhor o assunto....livro de Kingsley Browne
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      http://www.amazon.com/Co-ed-Combat-Evidence-Shouldnt-Nations/dp/B001G7R9EG/ref=ntt_at_ep_dpt_1
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      ou o relato da fuzileira naval - Katie Petronio
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      http://www.mca-marines.org/gazette/article/get-over-it-we-are-not-all-created-equal
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      XTREME

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    4. Na boa, eu duvido que você leu esse livro.

      O Exército Americano nunca colocou suas mulheres na linha de frente. Apesar das mulheres terem feito e fazem missões de patrulha no Iraque e Afeganistão, eles nunca foram colocadas na linha de frente. Isso era proibido nas Forças Armadas Americanas e se alguém colocou alguma mulher na linha de frente e essa mulher se feriu ou morreu, esse alguém responderia em um tribunal militar por isso.

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    5. Vocês acreditam em cada coisa que a mídia não especializada escreve. Eu quero saber qual soldado americana serviu em uma unidade de combate nos EUA? NENHUMA!

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    6. -
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      não li (o livro citado) e não vou ler... não atúo ou edito algo na área..só postei a sugestão da revista Veja para o tema...
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      na boa, questionar toda e qualquer mídia contraria ao que nós pensamos mais não temos nenhum embasamento concreto ... é o mesmo que ir contra a lei da gravidade...
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      um bom texto para reflexão...
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      http://prolixidade.blogspot.com.br/2012/05/o-bendito-do-achismo.html
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      XTREME

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    7. Como que você posta a sugestão de um livro sem ao menos ler a resenha do mesmo?

      Eu não questiona toda ou qualquer mídia. Eu "trabalho" com dados e fatos. O fato que é que nenhuma mulher nas Forças Armadas Americanas foi ferida ou morta por estar em zona de confronto direito. Isso era lei, cidadão! Você é incapaz de compreender isso?

      Eu desafio você postar um vídeo se quer de uma mulher americana em zona de combate.

      A única mulher da OTAN que está em zona de combate direto é uma alemã que eu já mencionei o nome aqui. e

      Devo lembrá-lo que eu não estudo esse tema há pouco tempo. Eu sempre pesquisei sobre o papel da mulher nas guerras. Inclusive defendi as mulheres em guerra em uma discussão que você tentou ridiculizar as mesmas.

      O texto que você postou nada tem a ver com o que debatemos aqui. Meu conhecimento acerca dos principais exércitos é muito grande e ao mesmo tempo irrisório, visto a imensidão do tema. Eu tenho consciência disso. Mas nunca nenhuma mulher americana serviu em uma unidade de combate. Logo, ninguém pode afirmar que as mulheres americanas já estiveram na linha de frente, sobretudo dos mais recentes conflitos. A mulher nas Forças Armadas Americanas o máximo que faz é patrulhar ou guarda checkpoints de áreas com relativa segurança.

      Em tempo, o maior achista que eu me deparei nos últimos tempos fora você.

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    8. -
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      a sugestão é da revista Veja.. e a resenha do mesmo (livro) esta no site da Amazon...
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      lembro que questionei gay na linha de frente...e agora questiono mulheres...não ridicularizei nenhum dos grupos...
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      o relato da fuzileira naval - Katie Petronio (que não foi desmentido) deixa claro que ela serviu sim na linha de frente...
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      se posto fontes não sou achista...
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      XTREME

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    9. Que sugestão? Eu vou perder tempo lendo uma matéria de uma revista não especialista que diz coisas surreais?

      Você chama aquilo de resenha? Você tem certeza que sabe o que é uma resenha de um libro?

      Você questionou gays e as mulheres e eu lhe dei 'N' exemplos do valor da mulher na guerra. Citeis as guerrilhas francesas, belgas, holandesas, soviéticas...

      A Katie Petronio foi uma capitã do USMC, mas ela nunca participou de um combate direito. Isso nunca foi permitido nas Forças Armadas Americanas. E não sei se você sabe, a Justiça Militar dos EUA é bem rígida no comprimento da lei. Ela pode achar que fazer uma missão de patrulha é estar em combate, mas isso não é necessariamente verdade. Me diga uma missão anti-terrorista, essas sim são missões de combate no Afeganistão, que uma mulher participou? Não sei se você sabe, mas missões de natureza delicada é coisa dos comandos ou das Forças Especias da OTAN.

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    10. -
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      Se você tiver conta no Amazon verá a resenha...
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      Veja...surreais ??? ... sei
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      se ela (Petronio) não participou (combate direto) e já relata N problemas físicos imagina se tivesse participado.
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      bem sabemos que varias incursões anti terror são classificadas...
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      as mulheres são ótimas por trás das "linhas" ..no filme Zero Dark Thirty (Caçada e execução do bin Laden)...baseado em informações classificadas ... a grande responsável por encontrar o mesmo foi uma mulher.
      -
      XTREME

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    11. Que mulher o que. Bin Laden foi caguetado, cidadão.

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    12. -
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      veja o filme .... e entendera...
      -
      XTREME

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    13. Enquanto você se baseia na ficção, eu me baseio nos relatos de quem esteve envolvido na captura do Bin Laden.

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  2. As mulheres que entraram em combate no exército americano estavam na retaguarda em posições de apoio quando a tropa foi surpreendida. Isso não é linha de frente.

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    1. É mais ou menos isso que eu estou dizendo.

      Insisto: Nenhuma mulher das Forças Armadas Americanas serviu na linha de frente, tampouco morreu na linha de frente.

      Somente uma mulher dos países da OTAN está na linha de frente no Afeganistão. Ela é uma alemã.

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      e questiono essa suposta linha de frente....
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      em uma guerra como a do Iraque/Afeganistão aonde é o limite da linha de frente... o próximo prédio com um sniper da Al-Qaeda ???
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      ou o próximo comboio que vai pelos ares vitima de uma mina ???
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      em guerra urbanas não existe mais ..linha de frente..
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      a tática de guerrilhas tornou essa conotação (linha de frente) obsoleta...todos em qualquer lugar são alvos...
      -
      XTREME

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    3. Você não pode questionar nada acerca da guerra, afinal você disse que o MBT, sobretudo a cavalaria é algo desnecessário para a guerra moderna.

      Em guerras irregulares/assimétrica a questão da linha de frente merece uma extensa análise, mas no Afeganistão e Iraque as mulheres só faziam patrulhas em áreas controladas pelos Aliados e tomavam conta de checkpoints tranquilos. Isso é estar em zona de combate? Mesmo com todo o domínio dos Aliados?

      Em guerra urbana não existe linha de frente? Você estou a Guerra da Bósnia? As Guerras da Chechênia? Estudou a Batalha de Fallujah?

      Quando eu digo linha de frente eu me refiro ao termo que os próprios americanos dão: zona de combate. O Iraque deixou de ser uma zona de combate por bastante tempo para os soldados americanos, o mesmo vale para o Afeganistão, onde a resistência é minima em algumas áreas de montanha. E mulher não vai nessas áreas.

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    4. -
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      a maioria das que morreram foram em áreas urbanas....
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      face ao MBT é sim algo obsoleto...para mim... fácil de localizar e neutralizar...
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      óbvio que estou falando de conflitos entre exércitos de igual paridade e não caça a camelos mancos...
      -
      XTREME

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    5. A maioria das que morreram o que? Tem dados?

      O MBT obsoleto? Disseram isso na década de 70 com o advento das armas anti-tanque, mas vimos que os MBTs evoluíram.

      A Arma de Cavalaria é de extrema importância, só uma pessoa que nunca segurou um fuzil fala tamanha bobagem.

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    6. -
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      MBT, a cavalaria ... R.I.P
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      na época da URSS para os dias de hoje...vemos o quanto deixaram de ser fundamentais em uma guerra...
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      e no mundo dos que são atropelados pelo progresso...
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      http://www.youtube.com/watch?v=RXPbhK-bmRI
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      XTREME

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    7. Quem deveria morrer é você por falar essa bobagens.

      Sinceramente, poucas vezes me irrito com opinião pessoal de alguém, mas a sua opinião não tem base alguma.

      O que tem a URSS? Você quer que a Rússia mantenha todo aquele número de blindados, sendo que todos seus inimigos reduziram o número de blindados porque o Pacto de Varsóvia deixou de existir.

      Hoje em dia, mesmo com a guerra é irregular/assimétrica o MBT é amplamente usado. Veja a Guerra do Golfo, a Invasão do Iraque, as Guerras da Chechênia, os blindados foram muito importantes. Você já viu falar da Battle of 73 Easting? Você viu que só uma coluna de blindados russos que rumou para a Geórgia tinha 140 km?

      Você não passa de um curioso que entende tudo errado, que não procura entender as mudanças da guerra moderna. Uma forma de entender a guerra e procurar as respostas para os por quês.

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    8. No Afeganistão, a ISAF recentemente implorou para que a Alemanha mandasse mais Leopard 2 para lá.

      http://www.youtube.com/watch?v=Kv9Adb3EuVE

      Por que ao invés de ficar postando baboseiras, citando filmes de ficção, você não assistir documentário?

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  3. Michel será que essa sua informação não está errada não? O que significa linha de frente para você?

    A revista Veja teve ter feito pesquisa sobre isso antes de publicar.



    Assinado :Hugo Araujo

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    1. Linha de frente = Zona de combate para os americanos

      É, a Veja pesquisa muito antes de pública matérias. Pesquisou muito acerca dos caças quando falou da concorrência FX-2, não é mesmo?

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